Cinematizando os oráculos do estrume, orgulhosamente venho apresentar:
Thirst -o último filme do realizador de culto Sul Coreano Park Chan-wook.
Chan-wook é um dos cineastas que mais admiro, ao analisar a sua filmografia encontramos peças raras, tais como a triologia de vingança que envolve os três dos seus melhores trabalhos da sua carreira – o profundo Sympathy for Mr. Vengeance (2002), o frenético Oldboy (2003) e o afónico Sympathy for Lady Vengeance (2003), todos eles bastante premiados em festivais como Cannes , Stiges e Fantasporto. Realizou também o segmento de nome “Cut”, contemplado em Three Extremes (2004), um filme que reúne três histórias e onde o tema é a violência extrema. Em 2006 surpreendeu com o humor e a magia, no drama fantástico I’m a Cyborg, But That's OK (2006). A grande particularidade das suas obras é também pelo facto de ser ele próprio a escrever os argumentos, de se tirar o chapéu.
Thirst foi apresentado em Cannes onde foi nomeado para a Palma de ouro e amealhou o prémio especial de júri, participando também no festival de Stiges. Thirst conta a história de um padre, que se submete a uma experiencia médica, a fim de ajudar com ciência a humanidade, mas por ironia do destino torna-se num vampiro.
Eu sei, vampiros… parece cliché mas desta forma nunca foi abordado, o trailler fala por si, vejam!