da filosofia à ficção, retratando a realidade
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publicado por santissimatrindade, em 29.05.09 às 02:17link do post | favorito

 

ARkin Apresenta

Papoilas ardem incandescentes como livros no esmigalhar conceito da nossa estrada.
Quaisquer que fossem os indicadores, estavam encobertos pelas raízes de um matagal.
E que venerante e coagulada presença é tão idónea?!.
Coágulos, Coágulos que esponjam sua petrificação e afim de se desfazerem no entardecer, como um nevoeiro implantado frente a nós. Avista-se então uma membrana plasmática que transparece o seu apodrecer cristalino.
Anáforas! Anáforas! Odeio anáforas que me deglutem afim de se transformar em epístolas.
Ai e as epiforas! Epiforas! Renego às epíforas, todas elas tangentes ao meu pensamento que se encontra transversal a estas.
É medo esse desassossego que ruge dentro de um cântaro de água e nos berra ao ouvido: Para! Avança! Prospera! Mata! Confunde ou late!,  Abre-se um rasgo no ar e não ouvimos nada a piar senão fragas e rochedos que esconde uivos de um lupum solitário. Conquanto laminadas de água apressadas e em massa, torna-se no contemplar da minha visão, acariciando um cenário de pegadas incandescentes, como a cauda de phoenix ao projectar-se.

 

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publicado por santissimatrindade, em 28.05.09 às 15:47link do post | favorito

 

O épico de Tarantino


Falando-se de Quentin Tarantino é obrigatório também falar-se do seu novo filme Inglourious Basterds  que foi apresentad na edição de 2009  do festival de Cannes dando o Prémio de Melhor Actor para  Christoph Waltz, e nomeado para a palma de ouro que perdera paraThe White Ribbon , de Michael Haneke. Um projecto que Tarantino tinha em banho maria  há 7 anos ganhou agora vida. O argumento desenrola-se em torno de um grupo de soldados judeus apelidado de "The Basterds" liderado pelo tenente Aldo Raine (Brad Pitt) em uma operação na Segunda Guerra Mundial para derrotar os líderes nazistas do Terceiro Reich.

Tarantino mesmo conseguindo agradar ao publico de Cannes vai voltar com o filme ás sala de edição, o objectivo é dar um acabamento final em algumas cenas, sendo que outras novas também podem ser incluídas. A minha Ânsia é tanta que mal posso esperar pelo dia 27 de  Agosto , data de estreia no nosso país.

Veja o aqui o Trailler.

 

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publicado por santissimatrindade, em 27.05.09 às 14:45link do post | favorito

 

TARANTINO'S MIND

Foi à cerca de um mês, nas galeria paris, numa conversa intercalada com Machado de Assis e Cinema Brasileiro.  Bárbara, uma amiga, sugeriu-me que visse uma curta metragem brasileira com Selton Mello e Seu Jorge sobre os filmes do Tarantino.
Fiquei Bastante curioso e decidi ir ao youtube procurar e ver. Bem!!! Só posso dizer que é muito bom, surreal  mas tão original como apetecível, digno de qualquer cinéfilo e obrigatório ao discípulos de tarantino.
Chama-se Tarantino's mind, foi realizado pela  300ml e a produção vem a cargo da Republika Filmes. Ambientado num restaurante paulista, argumento roda em torno de uma discussão das personagens que desemrolam uma tese sobre o tarantino, tentando desventar como funciona a sua mante atravéz de elos entre os seus filmes.

Aqui fica o link. Vejam mesmo!!!

 

 

 

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publicado por santissimatrindade, em 26.05.09 às 14:04link do post | favorito

 

Ecos de um som para reanimar

Say Hi é  uma  banda americana de Indie-Rock e Pop-sintetisada com fragmentos de Lo-Fi. Inicialmente chamava-se Say Hi To Your Mom, fundada no final da década de 90 na California (Seatle), mudou-se mais tarde para New York( Broklyn).
Say Hi é uma banda que passou despercebida, o que ao mesmo tempo lhe deu uma certa inocência,  funcionando até mesmo como charme e maneira de cativar os amantes principalmente os do rock alternativo e Indie-Rock.
Oohs & Aahs o sexto albúm da banda defronta-nos com um som que penetra o ouvido, tornando-se viciante e  deixando um eco na nossa mente. No Album podemos encontrar uma mistura de influências como Belle & Sebastian, Broken Social Scene, The Strokes, Interpol ou até mesmo dos Beatles.  O Say Hi reduz-se a Eric Elbogen, One man band, priciplamente em momentos chave do albúm, tais como o resplandecente tema 'November Was White, December Was Grey', o que reaviva este projecto dando-lhe ainda mais vida.  "Oohs & Aahs", gravado em casa pelo próprio Elbogen, vai tocando na sua quase meia-hora  tornado-se automaticamente obrigatório, principalmente musicas como 'Hallie and Henry', 'Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh', 'Dramatic Irony' e 'One, Two...One'. É um som que entra pelo simples e minimalista, tornando-se em algo grandiosamente necessário.
É assim que descrevo este albúm que já  é como a banda sonora do meu dia-a-dia.

ARkin Jusis 2009

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publicado por santissimatrindade, em 22.05.09 às 12:19link do post | favorito

Rob Zombie e as suas visões

 

Rob Zombie, anteriormente conhecido por White Zombie, é uma personagem com algum protagonismo no universo do rock e do cinema. O seu nome originalmente oriundo do cinema serie B dos anos 30, juntamente com a sua presença mítica e visual arrojado, transfiguraram o universo musical reunindo estilos como: rock, metal, tecnho, trance, industrial e psicadélico num só, tendo grande mérito especialmente na década 90. As suas musicas serviram de fundo a bandas sonoras de filmes de culto como: Matrix, Judge Dredd, Bride of Chucky, Urban Legends, entre tantos outros.
As misturas excêntricas para a época, fizeram com que algumas das suas musicas nos fizessem entrar e ser autênticos protagonistas de um  filme de terror, criando uma legião de fãs que alimentava abordando temas como política, violência, orgias, drogas entre outros. Ao mesmo tempo enchia-nos os olhos com o seus videoclipes que pareciam festivais de necrofilia com um misto de cinema noir, imagens chocantes e marcantes com mensagem politica e social (Ex: i'm your boogie man, more human than a human, real solution, Living Dead Girl, entre outros).
 


Zombie deu o seu salto para o cinema em 2003 com The House 1000 corpses, um arraial de sangue, acompanhado por uma musica ambiente a  preencher as entranhas, que ele próprio compôs, com personagens extremamente bizarras e macabras contextualizando com o ambiente criado no filme. Uma espécie de Massacre no Texas pós moderno com teor tanto filosófico como alucinante, no entanto deixa-nos com sede de ver mais, parecendo incompleto.

Em 2005 regressa com uma sequela do primeiro filme não anunciada, mas essencial, intitulada de The Devils Rejects dando ainda mais complexidade ao filme anterior. The Devils Rejects podia ser considerado o Thelma & Louise dos filmes de terror, onde chocamos com uma história de amor bandido e policial, assassinatos em serie, road movie, violência extrema, etc... ingredientes que o transformam num filme hardcore com alto teor poético fazendo dele uma sequela surpreendente.
Elogiado por mestres como Tarantino e Rodrigues fez inclusive um falso trailler de nome Werewolf Women of the S.S. para o GrindHouse the Movie em 2006.

 


Em 2007 minha alma ficou pasma, ao ver o remake (visão) do Hallowen de Jonh Carpenter, um dos remakes mais brutais e complexos que já vi, a escolha  do elenco, o ambiente criado no filme, o capítulo acrescentado por ele ao argumento original retratando a infância de Mike Meyers , assim como o bom gosto na escolha da banda sonora (composta também por este) , que não só transfiguraram o filme como o  reanimaram. Aconselho vivamente a quem goste de emoções fortes e de bom cinema.
Este ano em Agosto vai estrear a 2ª parte ou complemento da sua visão extrema de Hallowen, à qual intitulou de H2, após ver o trailler posso dizer que vem aí bomba, e vindo de Zombie só pode ser no mínimo aterrador.

Em breve irá também estrear o primeiro filme de animação, The Haunted World of El Superbeasto, baseado numa B.D. criada por ele,  tendo também agendada uma nova estreia para 2011 Tyrannosaurus Rex.


Rob Zombie é para mim um grande artista e um senhor do cinema e da musica, e um dos melhores do cinema de terror pós-moderno.
 

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publicado por santissimatrindade, em 19.05.09 às 00:39link do post | favorito

 

Ao grande amigo, co-fundador e principal dinamizador deste espaço, sem o qual há muito este projecto estaria abandonado, a Santissima Trindade deseja as rápidas melhoras e o pedido ávido de tão bons ou melhores textos!

 

É pano mas é merecido!

 

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publicado por santissimatrindade, em 17.05.09 às 23:43link do post | favorito

Realidade alternativa

 

Paul McGuigan o realizador de filmes de culto como intrigante Lucky Number Slevin ou mesmo o curioso  Wicker Park, está de regresso com Push  um enérgico triller de ficção científica com alto teor de suspense e quebra-cabeças.
 Uma grande produção com sabor alternativo,   ambientada num futuro próximo tendo como protagonistas:  Chris Evans  (Celular (2004) e London (2005)), e Dakota Fanning  a miudinha de Hide and Seek  (2005) e War of  Worlds (2005), que recente tem também uma  grande interpretação no dramatico Hounddog (2008).  Push retrata a saga de uma sociedade alternativa, onde jovens americanos com poderes de telepaticos e  de clarividência têm de manter-se na penumbra, a fim de se esconder uma organização semi- clandestina do governo.
O argumento é bastante aceitável e inteligente, apesar de a sombra da série Heroes pairar sobre este. Escrito por David Boula, o mesmo de Notradamus (2000), Push é um ensaio de uma realidade alternativa embelezado por uma descarga de efeitos visuais muito originais rendendo-nos ao seu encanto.
Push prima sobretudo pelo entretenimento que provoca no espectador.

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publicado por santissimatrindade, em 11.05.09 às 22:56link do post | favorito


Por detrás dos cortinados vive Zélia, uma viúva fascinada com sua própria formosura,   deslumbra-se com bijutaria barata e trezentol. De costas para o sofá reflecte frente ao espelho, já estalado outrora pelo tempo ou por temperamento frustrado, a beleza do seu o seu corpo devidamente decorado por estigmas das coxas á face, tudo em louvor do messias.
Carina, uma trintona virgem e vizinha desta, embebida num cinismo pretensioso e  cusquice assimilada, tenta avistar o que escondem aquelas cortinas encardidas pelo fumo e sedentas de uma lavagem a seco. Um buraco de cigarro na cortina, proporciona a esta o espectáculo no interior de quarto de Zélia, que se masturba com um crucifixo lubrificado em óleo fula onde fritou rissóis de berbigão.
Carina ao ver aquilo fica chocada e desorientada, começa a correr até à rua da desgraça. Entra num tasco e dirige-se para a retrete, onde encontra um homem de mastro na mão a regar o urinol. Em dez segundos o hímen desta é rasgado trazendo consigo uma descarga de emoções e sensações à ex- virgem desalmada. Foi através de um buraco de uma cortina que Carina se descobriu a si própria.
 

by Jusis 2009

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