da filosofia à ficção, retratando a realidade
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publicado por santissimatrindade, em 27.07.08 às 04:54link do post | favorito

 

Franklin Delano Roosevelt disse: A única coisa que devemos temer é o próprio medo.

Fear Itself
é uma serie de 13 Contos de terror exibida pela NBC.  Criada por Nick Garris, um dos grandes mestres de cinema de terror da actualidade, que esteve envolvido em projectos televisivos como a fantástica serie Master of Horror, Masters of Science-Fiction e em alguns filmes baseados em obras de  Stephen King, entre outros. Fear itself um projecto que á partida tem tudo para funcionar, produção é do melhor, cada semana a história é a cargo de um realizador diferente, tendo nomes como Darren Lynn Bousman (Saw III e V), Mary Harron (American Psycho), etc.

 Alguns episódios são geniais enquanto outros completamente despropositados, começando por falhar no argumento e abusando em clichés do terror, parecendo esquecer-se que a televisão também precisa de choque (já para isso existem horários próprios), e não apenas o cinema para posteriormente ser aclamado em festivais ou gerar polémica. Posso mesmo confessar que fiquei bastante desiludido com alguns episódios, assim como também fui surpreendido pela maior parte, a temporada vai apenas no 7º conto o que significa que pode continuar a surpreender ou desiludir. Vamos esperar pelo lado positivo, eu pessoalmente adoro este tipo de projectos quando descobri Fear Itself, para além de intrigado fiquei contente, pois ao ver o genérico fiquei boquiaberto  e disse logo: - a veia de Master of Horror continua ali (mas nada de comparações). Depois de ver alguns episódios e tendo que ser realista tenho que admitir que o terror convencional esta no ponto de saturação e é nisso que a serie peca em alguns episódios. No entanto existem episódios simplesmente fabulosos, com argumento melhor do que a maior parte dos filmes de terror que vêm parara as nossas salas, perfeitos para assombrar a brisa nocturna do verão e sentir medo do próprio medo.

Independentemente da minha opinião sugiro a todos aqueles que apreciem o género e a curiosos, já agora para quem gostar, sugiro que arranje forma de ver Master of Horror.
 

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publicado por santissimatrindade, em 26.07.08 às 12:22link do post | favorito

Em plena Guerra Fria existiu um homem que prontamente lutou contra a divisão dos povos no mundo inteiro... Existiu um homem cuja politica externa era muito mais do que dominio imperial, um homem que acreditava na união dos povos e por ser lider de uma superpotência prontamente foi afastado (diga-se assassinado) pelos supremos senhores do lado desconhecido da sociedade, os vigilantes...

Falo de John F. Kennedy! Falo do homem que conseguia unir brancos e negros, pobres e ricos, emigrantes e nacionais, republicanos e democráticos... Falo do homem que poderia ter mudado o mundo não fosse ele controlado por entidades superiores.
Este homem em 26 de Junho de 1963 (assassinado a 22 de Novembro) conseguiu dar o grande discurso externo da sua curta carreira como presidente dos EUA. Foi em Berlin Ocidental, poucos meses depois da construção do Muro de Berlin, onde este se considerou Berlinês, inflamou a audiência com um discurso de igualdade e fraternidade entre os povos..

Pois bem... 45 anos (!) depois a América têm alguém, acredite-se no poder real ou não, capaz de pelo menos voltar a dar a sensação ao mundo de que somos capazes, de que somos todos iguais, de que somos todos seres humanos, que não faz sentido esta divisão entre ricos e pobres, entre culturas...

Barack Hussein Obama!

A Humanidade precisa de um líder, os homens precisam sempre alguém que nos confira segurança, bem estar emocional, social. Na grande generalidade dos casos este papel é assumido por politicos corruptos ou então muito habilmente somos bombardeados por teologias vazias cujo único papel é mesmo o conforto que trazem devido á fé.

Pois bem, eu acredito e esta é uma convicção politica (do pouco que acredito no sistema politico) e pessoal que este negro irá conseguir mudar muitas mentalidades. Jamais irá mudar o mundo, não o deixariam, seria também assassinado em clara semelhança ao seu inspirador.

A 26 de Julho de 2008, quase meio século depois, Obama uniu 200 mil pessoas precisamente ás portas do local onde outrora foi dividido o mundo com um muro xenófobo e inflamou toda a audiência com um claro, "Eu sou um cidadão do mundo!" em forte alusão á igualdade.

Obama ainda não é presidente, pode mesmo nunca vir a sê-lo, pode mesmo vir a sê-lo e ser mais um, exactamente igual a toda a escumalhada que um pouco por todo o planeta se têm visto... Mas... Eu sou um homem positivo, de fés, de crença que a verdade, a igualdade no dia do juízo final triunfará... Eu acredito que é possível mudar algumas coisas, acredito que é um começo para toda a humanidade...

Não precisavamos todos nós de algo assim fresco, diferente? Não precisará a humanidade de um novo Messias que nos caracterize de novo?
Será por aqui...??? NÃO! Não me acredito mas é um inicio...
Lá estará a história depois para ajustar contas e oferecer-te o papel de grande homem ou... De apenas mais um...!

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publicado por santissimatrindade, em 24.07.08 às 19:56link do post | favorito

 


Uma influência ainda presente

Em 2007 somos confrontados com Control, um filme Anton Corbijn baseado na autobiografia de Deborah Curtis, onde nos é apresentado o perfil de Ian Curtis desde o inicio da banda até ao seu suicídio, filme notável e com uma fotografia de fazer o queixo cair.

Nesse mesmo ano Grant Gee, já com experiencia a trabalhar com bandas como Radiohead  (Radiohead: Meeting People Is Easy) e Blur (Tender),  realiza Joy Division o documentário .

A Longa faz uma abordagem cronológica e profunda da banda de Manchester, diferente da que tivemos em Control (em vez de se centrar apenas no vocalista). Narrado e baseado em depoimentos dos elementos da própria banda e de outras pessoas que foram próximas ou conviveram com da banda e Ian Curtis, tais como produtores, fotógrafos, Jornalistas, designers etc. Deparamo-nos com um conjunto de informação que nos ajuda a perceber melhor o universo de Joy Division, desde a escolha e mudança enigmática de nome, até envolvência da música e estilo que criaram, como também o penetrar inquietante da força das suas letras e da análise progressiva gráfica das capas de Lps e álbuns. É também contada a visão, e maneira como a banda lidou com a morte de Ian e se reinventou, formando os New Order. Finaliza com um roteiro ao sítios onde a banda actuou e fez historia na cidade de Manchester, mostrando o antes e o depois.

Um documentário inicialmente dirigido a fãs da banda, mas que vai deixar curioso todo aquele que goste de musica, e de penetrar um pouco no passado para entender o presente.

Não Percam esta pérola.

 

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publicado por santissimatrindade, em 17.07.08 às 02:19link do post | favorito

 

A marcar pela diferença

O cinema argentino não é muito badalado no nosso país, em vez disso somos bombardeados com cinema cada vez mais artificial e sem imaginação dos americanos, que camuflado pelo marketing gera milhões nas bilheteiras americanas (Deplorável não é). Passando à frente este desabafo vou falar-vos do que interessa. XXY é a estreia na realização da realizadora e argumentista Lucía Puenzo, uma longa-metragem cheia de alma, astuta, natural e carregada de traços do cinema alternativo.

O Argumento conta a Historia de Alex uma miúda de 15 anos, que vive com os pais afastada de vizinhos em uma pequena vila de pescadores no Uruguai. O pai da adolescente é biólogo e trabalha na preservação de tartarugas marinhas. Ele e a esposa levam uma vida simples mas cheia de cuidados com Alex (mas porque?). A rotina deles muda quando recebem um casal de amigos e filho. O que modifica Alex e tudo em seu redor, ao mesmo tempo que ela começa a descobrir a sua sexualidade e a amadurecer.

O filme aborda temas polémicos como a homofobia, problemas entre pais e filhos, o despertar da sexualidade, manipulação, jogos de poder entre duas pessoas (entre jovens e adultos) e um tema chave que não vou desvendar (ao verem o filme vão perceber). A realização e transposição do argumento para a película são majestosos, é simplesmente notável a sensibilidade da realizadora em certos pormenores e detalhes chave que nos ajudam a perceber, não só a história, como também as personagens.
 

O argumento é inspirado numa curta metragem de Sergio Bizzio cujo nome é Cinismo. O elenco é precioso principalmente quanto á prestação da actriz principal, da qual concerteza ainda vamos ouvir falar bastante. As personagens são fortes e ficam presentes depois de o filme acabar, aquela evasão pelo qual o filme nos faz passar é inigualável. Este é para mim o filme indie alternativo do Verão, até porque já ganhou 17 prémios em festivais e teve 11 nomeações.
 
É um filme que deve ser visto, não só pela maneira tão exposta e sem preconceitos de tratar um tema tão delicado, como também pelo elenco, cenário e etc…•

Simplesmente Obrigatório.

Para os interessados ficam aqui a sugestão de mais filmes argentinos:
  -Nueve Reinas, El Método e Aparecidos.

Bons Filmes!

 

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publicado por santissimatrindade, em 14.07.08 às 00:57link do post | favorito

 


AVISO: Este artigo não se dirige aqueles que perderam o dom infantil da Curiosidade.

  Para alguém com pouca ou nenhuma cultura histórica, qualquer teoria da conspiração pode ser sinónimo de devaneio intelectual por parte de quem se atreve a defender tais perspectivas. No entanto, não é preciso muito esforço para nos convencermos de que as conspirações existem, sempre existiram e que a história não é escrita senão pelos vencedores. O processo histórico não está entregue ao acaso, uma pequena parte da humanidade detém e controla os recursos energéticos sendo por isso detentora de um poder incalculável nos destinos da restante massa humana que deles depende. O magno objectivo destes impérios económicos, é manter e ampliar esse poder a qualquer custo, sendo a conspiração e o secretismo os meios básicos e absolutamente necessários para tal fim. Os governos ocidentais, não passam hoje de subsistemas e a sua aparente autonomia está submetida a um sistema maior que lhes condiciona as decisões.
As bandeiras da liberdade, da igualdade e da fraternidade, são as cenouras á frente do burro quando na realidade, estes valores estão a ser constantemente subvertidos no processo daquilo a que Winston Churchil chamou “ a grande Cabala” .
  A procura da verdade é urgente mas cada vez mais difícil. A mundividência empacotada que as televisões e os jornais nos oferecem traz bicho; o excesso de informação dos dias de hoje é um novelo infinito de teorias de tudo para todo o gosto. Podemos, dada a finitude da vida humana, não ser capazes de aceder a verdades metafísicas (se é que elas existem) mas tal não se aplica a factos efectivos. Acreditamos na capacidade mas acima de tudo no direito que temos para aceder á verdade empírica acerca dos factos históricos, sociais, económicos e políticos que determinam e condicionam directamente a forma como vivemos e encaramos o mundo. 
 Para quem deseja saber um pouco mais acerca dos mecanismos conspirativos pelos quais toda a humanidade é hoje controlada, e para que nenhuma teoria da conspiração corra o risco de incorrer em devaneios ociosos, sugerimos na santíssima trindade, a leitura de quatro livros essenciais:


-     ADMIRÁVEL MUNDO NOVO” de Aldous Huxley,1932:
  Obra de ficção onde o autor descreve uma sociedade futurista que reflecte o seu desencanto com o mundo industrializado. Huxley, lança o alerta para a potencial ameaça que o progresso tecnológico representa para os direitos civis mais básicos dos indivíduos. 
 Pensámos que nem mesmo Huxley, alguma vez previu que as profecias que imaginou em 1932 para o ano de 2500, começariam a realizar-se tão rapidamente. O mundo novo descrito por Huxley é um mundo sem valores humanos fundamentais, os indivíduos são criados em série e todos ocupam o lugar que lhes foi atribuído numa sociedade mecanizada. Em 1949, Huxley afirmava: “Na próxima geração, acho que os senhores do mundo descobrirão que o condicionamento infantil e as narcopsicoses são mais eficazes como instrumentos de governo do que os garrotes e os calabouços (...) e que a avidez de poder pode ser saciada tão cabalmente se através da indução, se conseguir que as pessoas amem a sua escravidão...”

-  “1984” de George Orwell,1945:
Nesta obra de ficção, escrita em 1945, Orwell descreve um estado futurista onde uma sociedade hiper vigiada não conhece o conceito de liberdade. Esta obra inspirou o famoso reality show televisivo “BigBrother” onde um grupo de pessoas se submete á vigilância permanente de todos os seus actos. Num olhar atento pela conjectura hodierna facilmente se percebe a relação directa entre a disseminação do medo global e a progressiva perda das liberdades individuais em nome da segurança. Com isto fica claro que “1984” não é um mero romance de ficção política mas a expressão da inteligência visionária de George Orwell. Um alerta para todos. Obrigatório.

- “DESMANTELAR A AMÉRICA” (Ensaios de Lisboa) de Oswald le Winter, 2001:
Oswald le Winter, para além das inúmeras missões que cumpriu como espião para o governo dos Estados Unidos, trabalhou para a CIA entre 1965 e 1995. Foi chefe do ITAC na NATO e ascendeu a major-general no Exército. Em 1988 denuncia os crimes da CIA e em 1998 é condenado á prisão por alegada fraude numa operação conjunta entre a CIA, o FBI e o MI-6. Está exilado em Lisboa desde 2000. No final de 2001, publica exclusivamente em língua portuguesa “Desmantelar a América”, com seis edições em apenas dois meses.
 Ao contrário das obras de Orwell ou Huxley, esta obra de Oswald não é ficcional mas sim reveladora das tramas reais com que actualmente os “senhores do mundo” manipulam a nossa vida nas suas mais variadas dimensões.
 “Desmantelar a América” expõe os mecanismos essenciais das agências governamentais dos Estados Unidos para a protecção e expansão de um Império em que, os valores éticos da Constituição democrática apenas servem de pele de cordeiro para encobrir um lobo voraz.
Entre as inacreditáveis revelações deste livro, o destaque vai para a acusação da implicação da CIA no caso Camarate e para a teoria sobre a participação dos serviços secretos americanos na execução dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001. De leitura Obrigatória.

- “DEMOCRACIA E SECRETISMO” ( Mais Ensaios de Lisboa) de Oswald le Winter, 2002:
Oswald le Winter volta á carga para dizer o que não foi dito em “Desmantelar a América”.
Na Segunda parte das crónicas de Lisboa, são desvendados pormenores inéditos acerca dos atentados de Oklahoma e dos assassinatos de John F. Kennedy, Malcom X e Martin Luther King.  A tese que atribui á administração Bush a execução do11 de Setembro é aqui reforçada com argumentos sóbrios e de inegável validade. Na descrição da capacidade holística do sistema ECHELON e do funcionamento dos satélites espiões, são expostos factos que elevam de vez George Orwell ao panteão dos visionários. Porque razão os Estados unidos são o maior supermercado de armas biológicas? Quem lucra com os assassinatos dos direitos civis no ocidente? Qual o interesse real da guerra da América ao Islão? Quais os portugueses que pertencem á poderosa Sociedade Bildberg? Para conhecer a resposta a esta e a outras perguntas, leiam o livro!

 Ler atentamente cada um destes livros é ampliar a consciência, é abrir os olhos para lá das aparências e dos factos superficiais!
Esta lista não pretende excluir em importância, todos os outros livros que com a mesma seriedade, fazem a exposição do mundo conspirativo e calculista em que vivemos, isso seria injusto, dada a impossibilidade de conhecermos todas as publicações existentes no género. A liberdade passa pela informação e a ignorância é uma forma de submissão.
Muitos podem perguntar: “E de que me serve tudo isso?” Aqui na Santíssima Trindade acreditamos que a resposta está dentro de cada um de nós, basta procurar....


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publicado por santissimatrindade, em 13.07.08 às 13:42link do post | favorito

Curioso como pode a vida transformar-se em dias, minutos, horas... Tenho andado desaparecido da santissima trindade... Tenho estado ausente, focalizado noutras temáticas... Tentando despertar amores, lutando contra gigantes da idade média que nem os épicos de cinema... Mas cá estou eu em jeito de celebração... A celebrar a amizade que tenho pelas magnificas pessoas que  me acompanham dia-a-dia aqui neste blog, nesta amizade, naquela casa bem no centro do Porto, naquela rua, em todas as ruas, por toda a cidade, segregando mil e uma histórias... Mil e uma loucuras... Todos os dias... Nós os 3, 4, 5, 10, 20... Todos nós, amigos,conhecidos, queridos, aos pares, sozinhos, em comunhão, em negação, em frustração, em evolução...

Cá estamos nós em em mais um verão que será necessáriamente diferente de todos os outros e todos têm sido tão fantásticos... Este é mais completo, é mais forte! O conjunto de personalidades que temos vindo a aproximar de nós é algo fenomenal... Somos agora um grupo mais forte, mais coeso, aberto a novas experiências, relembrando sempre os momentos passados mas focalizados para um futuro melhor... Somos agora seres em paz, de bem connosco mesmo... Sou agora um homem mais completo... Á custa de um amor que se apoderou de mim... Vou contagiar toda a gente, vamo-nos divertir todos como nunca...

Vamos celebrar! Celebrar o verão, celebrar os putos anti-sistema que somos mesmo alguns estando já na casa dos 30... Porque a idade é psicológica e nós somos o que quisermos ser... Vais contra a conspiração! Vamos arrebentar!!

Obrigado espetinha por ajudares a radiar energia e beleza por estes dias!! O momento é nosso, de todos nós!! Por estes dias voltei a ser um adolescente... Nada destrói isso!! Nem toda a incerteza do futuro!

Vamos a eles malta!! Próxima paragem... Fiães!!! Again and again and again...

Porque hoje é dia 13 e nós estamos de parabéns!! Todos nós!! E nós sabemos quem somos!! Este grandioso grupo...

o meu ego está:

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publicado por santissimatrindade, em 08.07.08 às 10:14link do post | favorito



Retrato de um traficante

O destaque do cinema brasileiro nos últimos anos não tem sido por acaso, pois a maneira crua como os cineastas debulham a realidade do Brasil e os temas polémicos que a envolvem, têm cruzado o globo e contribuído cada vez mais o sucesso do cinema brasileiro cativando até a academia de Hollyood, temos exemplo de filmes como Abril despedaçado, Carandiru, Cidade de Deus, Tropa de Elite, entre tantos outros.

Acabado de chegar Brasil, Meu Nome Não é Johnny é a última longa-metragem de Mauro Lima, inspirada em factos verídicos, conta a história de João Guilherme Estrella, carismático carioca de classe média que se tornou o maior vendedor de drogas do Rio de Janeiro e depois lidou com o sistema carcerário da república brasileira.

A narrativa do filme faz uma abordagem á vida da personagem, começando pela introdução á sua adolescência, descrevendo momentos que se tornam fulcrais para o desenrolar da história. Sentimo-nos perante um drama marcante recheado de comédia e crime, que retrata parte fundamental da história do tráfico de drogas (principalmente cocaína) no Rio de Janeiro na década de 90, ambientado ao som do rock da época.

O elenco é liderado por Selton Mello, Cléo Pires, entre outras estrelas do cinema brasileiro, com prestações á altura do argumento e produção, de facto surpreendentes, principalmente a do actor principal, um rosto bastante conhecido nas telas brasileiras.

O filme que arrisca ao trazer um conto verídico sobre o narcotráfico, que atravessa a realidade vindo para o grande ecrã trazer uma moral e perspectiva diferente daquela a que estamos habituados sobre o assunto , indo ao lado humano do traficante e provar que nem sempre o padrão da justiça é tão linear, fazendo-nos acreditar que cada caso é um caso, independentemente da situação.

Meu Nome Não é Johnny é obrigatório. Vejam!!!
 

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