da filosofia à ficção, retratando a realidade
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publicado por santissimatrindade, em 22.05.09 às 12:19link do post | favorito

Rob Zombie e as suas visões

 

Rob Zombie, anteriormente conhecido por White Zombie, é uma personagem com algum protagonismo no universo do rock e do cinema. O seu nome originalmente oriundo do cinema serie B dos anos 30, juntamente com a sua presença mítica e visual arrojado, transfiguraram o universo musical reunindo estilos como: rock, metal, tecnho, trance, industrial e psicadélico num só, tendo grande mérito especialmente na década 90. As suas musicas serviram de fundo a bandas sonoras de filmes de culto como: Matrix, Judge Dredd, Bride of Chucky, Urban Legends, entre tantos outros.
As misturas excêntricas para a época, fizeram com que algumas das suas musicas nos fizessem entrar e ser autênticos protagonistas de um  filme de terror, criando uma legião de fãs que alimentava abordando temas como política, violência, orgias, drogas entre outros. Ao mesmo tempo enchia-nos os olhos com o seus videoclipes que pareciam festivais de necrofilia com um misto de cinema noir, imagens chocantes e marcantes com mensagem politica e social (Ex: i'm your boogie man, more human than a human, real solution, Living Dead Girl, entre outros).
 


Zombie deu o seu salto para o cinema em 2003 com The House 1000 corpses, um arraial de sangue, acompanhado por uma musica ambiente a  preencher as entranhas, que ele próprio compôs, com personagens extremamente bizarras e macabras contextualizando com o ambiente criado no filme. Uma espécie de Massacre no Texas pós moderno com teor tanto filosófico como alucinante, no entanto deixa-nos com sede de ver mais, parecendo incompleto.

Em 2005 regressa com uma sequela do primeiro filme não anunciada, mas essencial, intitulada de The Devils Rejects dando ainda mais complexidade ao filme anterior. The Devils Rejects podia ser considerado o Thelma & Louise dos filmes de terror, onde chocamos com uma história de amor bandido e policial, assassinatos em serie, road movie, violência extrema, etc... ingredientes que o transformam num filme hardcore com alto teor poético fazendo dele uma sequela surpreendente.
Elogiado por mestres como Tarantino e Rodrigues fez inclusive um falso trailler de nome Werewolf Women of the S.S. para o GrindHouse the Movie em 2006.

 


Em 2007 minha alma ficou pasma, ao ver o remake (visão) do Hallowen de Jonh Carpenter, um dos remakes mais brutais e complexos que já vi, a escolha  do elenco, o ambiente criado no filme, o capítulo acrescentado por ele ao argumento original retratando a infância de Mike Meyers , assim como o bom gosto na escolha da banda sonora (composta também por este) , que não só transfiguraram o filme como o  reanimaram. Aconselho vivamente a quem goste de emoções fortes e de bom cinema.
Este ano em Agosto vai estrear a 2ª parte ou complemento da sua visão extrema de Hallowen, à qual intitulou de H2, após ver o trailler posso dizer que vem aí bomba, e vindo de Zombie só pode ser no mínimo aterrador.

Em breve irá também estrear o primeiro filme de animação, The Haunted World of El Superbeasto, baseado numa B.D. criada por ele,  tendo também agendada uma nova estreia para 2011 Tyrannosaurus Rex.


Rob Zombie é para mim um grande artista e um senhor do cinema e da musica, e um dos melhores do cinema de terror pós-moderno.
 

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o meu ego está:

Anónimo a 23 de Maio de 2009 às 03:25
Teria ficado convencida por ti e pelas futuras proezas do Sr. Rob Zombie se não tivesses feito semelhante alvoroço à língua Portuguesa :D " Encontrámo-lo em bandas sonoras de filmes de culto"... e assim sim, íamos ao encontro do nosso fiel amigo Pessoa quando nos abraça com " A nossa Pátria é a língua portuguesa".
Ficaríamos ambos orgulhos de ti, caro cinéfilo.

Estimadas melhoras!

Bárbara

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