A desgraça em que vivemos
Nos dias de hoje a sociedade comporta-se como sendo um penico cheio de pretensões alheias que quer ser um W.C. Começa nos quintais, cheios de penicadas intransigentes e vaidade de papel higiénico usado com se estivesse ainda dentro da embalagem.
Cobrem-se de carradas de penicadas com o intuito esconder todo o degredo que são, abraçando um ar regateiro e astuto como se fossem a rainha do bordel (casa de quinta claro!). Na sua essência, isto é, lá no fundo da raiz do seu putedo absoluto (e todas elas o têm, venha quem vier), toda a sociedade e o seu integrante não passam de trapos ao léu que todavia foram deixados num espantalho a fim de atrair os pássaros e as suas cagadelas.
Ao observar os diferentes nichos da sociedade, podemos concluir que consoante vamos subindo de estatuto mais penicada encontramos agregada ao indivíduo que nele está inserido. Repare-se que entre futilismo e penicada as diferenças são nulas, podemos usar o exemplo das donzelas e dos zé(s) niguém descendo as avenidas, cheios de peneiras com seus penicos na cabeça, ao qual eles dão o nome de chapéu e na Inglaterra é sinonimo de cavalheirismo nos homens (um completo absurdo) e de classe nas donzelas (um bando de frustradas afogadas numa vida de estética tão artificial quanto a vida destas).
Na realeza a penicada sempre presidiu como uma espécie de simbologia de poder, repare-se que o rei usa um penico de metal dourado (ao qual tiveram a distinta lata de chamar coroa) afim simbolizar o monte de merda que a sua figura representa, e já nem vou salientar a energia de estado penico-depressivo que a figura da rainha arrasta com a sua inata e estúpida presença.
Uma sociedade cheia de penicadas para nos prender a costumes de merda, obrigando o cidadão a usar penicos a torto e a direito sem necessidade alguma, impondo penicadas absurdas.