da filosofia à ficção, retratando a realidade
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publicado por santissimatrindade, em 29.10.08 às 21:36link do post | favorito


 

HIGH SCHOOL MUSICAL 3 - O vomito do ano

Kenny Ortega foi e é  o realizador e coreógrafo de produções berrantes e mais básicas do  Disney Channel "High School Musical" e "The Cheetah Girls " ( este segundo nem sequer  conheço, mas só aquele nome de porta de supermercado diz tudo).
Antes de mais nada gostava de saber, que raios  este senhor têm na cabeça, provavelmente deve ter passado a sua infância a sonhar em ser a Lisa Mineli , e como não conseguiu o feito, decidiu descarregar a sua frustração fazendo a sucatada do  High shcool musical. Deveras frustrante!

Em 2006 surge com a 1ª abominação da saga, posso dizer que fiquei curioso e comecei a ver, no entanto não aguentei 10 minutos, letras piores que as dos salmos da igreja, banalmente irritantes, parecendo que tudo era pretexto para cantar aquelas músicas horrorosas. Fiquei então vacinado contra a saga, mas longe de mim imaginar que se prolongasse desta maneira. Sem razão nem talento Ortega é logo convidado para fazer uma sequela, eu nem queria acreditar mas vindo das Disney não me espantou. O que mais me chocou, foi a febre na qual aquilo se tornou desde musicais, cd’s, bandas, etc., uma bosta daquelas tornar-se num fenómeno é inadmissível, fazendo até lembrar a programação da TVI. A culpa é do povo e da sua falta de imaginação, que faz com que fiquem submissos a este tipo lixo televisivo, e depois dessa uma lavagem cerebral não vêem outra coisa à frente.

Por fim, o maior choque que eu tive foi ao descobrir que um horror destes vai estrear no cinema, o terceiro filme vindo directamente do contentor da pubela, o ideal para quem vê cinema por ver e não gosta de pensar muito. Tenho também sido constantemente perseguido com publicidade a este projecto infeliz é no rádio, internet, televisão, na rua, etc.,  a Disney costumas fazer estas figuras tristes de vez em quando, é mesmo caso para dizer basta desta bosta.

Pergunto e então, qual a razão para tanto mediatismo? não é pela qualidade do filme de certeza, é de revoltar .
Quanto ao Sr. Ortega desejo-lhe uma diarreia em triplo, uma por cada filme.
Que horror!

 

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publicado por santissimatrindade, em 27.10.08 às 00:56link do post | favorito

 

God hate thangs

True Blood é a mais nova serie do canal HBO.
Criada por Alan Ball o mesmo de  “Six Feet Under” , que agora nos surpreendeu com uma história radical mas não tão distante do género ao qual nos habituou, continuando a abordar temas polémicos como a homossexualidade, as drogas, o racismo, igreja, etc...

Baseada na serie de livros Sookie Stackhouse de  Charlaine Harris, onde o tema principal são os vampiros que aqui servem de pretexto metafórico para denunciar a intolerância ao mesmo tempo espelhando o mundo actual em que vivemos.

A serie é focada numa era em que os vampiros deixaram de ser monstros e se tornaram  cidadãos. Tudo é possível graças a uma descoberta de cientistas japoneses, o sangue sintético, que vai fazer com que os humanos deixem de ser o prato principal dos vampiros. Algo que vai incomodar alguns humanos que se não se sentem inseguros convivendo com a legião dos vampiros.
A acção desenrola-se numa pequena cidade do estado de Lousiana. Sookie é uma empregada de um Snack-bar, que tem o poder de ouvir os pensamentos das pessoas e  a favor da integração desses novos membros na sociedade. Sookie conhece Bill Compton, um vampiro de 173 anos de idade, ambos se apaixonam mutuamente.
Jason o irmão de Sookie é viciado em sexo que esta sempre a armar a tenda e a meter-se em confusão. Tara a sua melhor amiga tem problemas com a mãe alcoólica que acredita que esta possuída por um demónio que a obriga a beber. Lafayette o cozinheiro do bar é homossexual que além de diller é também prostituto. Todas estas personagens e tantas outras fazem de true blood um projecto bastante arrojado.•

O elenco é também a altura Anna Paquim (Sookie)  fez de Roogue na triologia  de X-men ,e  já tinha trabalhado com Alan Ball em “Six Feet Under”.  Stephen Moyer (Bill)  entrou ultimamente num excelente filme australiano Restraint (2008), entre outros filme e series . Ryan Kwanten  que já tinha entrado em algumas series  tais como Summerland e foi protagonista de Dead Silence(2007). Um destaque também para Rutina Wesley na sua estreia em televisão.•

True blood é surpreendente e envolvente e nada escapa nem mesmo a abertura ,  com um genérico de abertura dos melhores que vi nos últimos anos. Desde ceitas religiosas e exorcismos abusivos até à expressão “God hate thangs” que significa deus odeia caninos afiados que aponta para a descriminação, e que bem poderia ser confundida com god hate thags, que sublinha a intolerância e a discriminação.

Veja aqui o genérico.

Como se devem ter apercebido True blood não é apenas mais um conto de vampiros banal, mas sim o de uma sociedade nova a formar-se, na qual são abordados temas actuais de maneira mais metafórica e inteligente, e não tão chapada e de caras como normalmente acontece.

Numa sociedade nova que se está formar é preciso escolher a sua posição.
 

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publicado por santissimatrindade, em 12.10.08 às 22:20link do post | favorito



Uma viagem Alcuninante


Ryuhei Kitamura, o mesmo realizador de Versus (2000) e Azumi (2003), é na minha opinião um génio criador no mundo dos slash movies actuais, mas há que ter em conta que essa não é a única componente dos seus filmes, a maior prova disso é o seu último filme The Midnight meat train. Um horror-triller cheio de mistério, que apesar da produção americana que teve continua a manter a essência que Kitamura deposita nas suas obras. O filme é a adaptação do conto “Midnight Meat Train” de Clive Barke o mesmo de clássicos como Candyman, Hellraiser, alguns episódios de Masters  of Horror, entre outros.

Sinopse: Leo (Bradley Cooper) é um fotógrafo de Nova York que vive fascinado pelo lado negro e cru da cidade. É numa das suas abordagens fotográficas que ele se depara com um serial killer que tem como marca registada atacar suas vítimas no último comboio da noite, dando-lhes um misterioso sumiço.

Midnight Meat Train é uma overdose de suspense e horror, envolvido numa trama de investigação que nos deixa embebidos no mistério. Entramos então numa viagem de comboio alucinante com um argumento sólido e arrojado, diferente dos filmes do género, abandonando os clichés e colocando no caminho do espectador o inesperado, o misterioso, o crime, o medo e outras variáveis que revestem o filme e criam um ambiente único.

Preparem-se para sustos tremendos, e banhos de sangue servidos com uma classe e requinte completamente indescritíveis. Efeitos visuais e sonoros de nos deixar sem queixo, com uns movimentos de camera deveras cativantes, instáveis e fora do normal, que vão revolucionar o mundo cinema, fantásticos vejam para crer.

Tenho que dar também um destaque as interpretações de Bradley Cooper (Leo ) e Vinnie Jones (Mahogany ) discretas  mas essenciais.

Um filme que vai encher a vista de muita gente, principalmente os amantes de terror e supense  e sobretudo  para quem goste de bom cinema.
 

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publicado por santissimatrindade, em 03.10.08 às 20:24link do post | favorito



Retrato do malando carioca


Ódique? é a primeira longa metragem de Felipe Joffily e escrito por Guga Coelho.
Joffily  é formado em comunicação social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, e em cinema pela New York University (NYU) School of Film, Vídeo and Broadcasting. Enquanto esteve em Nova Iorque realizou e produziu duas curtas “Next Stop” e “You know what im talking about”, e realizou outra no Brasil “Cana”. Entretanto esteve a frente de projectos televisivos, até que se estreia no cinema com Ódique?, que lhe deu o prémio de melhor filme e melhor realizador no Festival Internacional de Cinema de Nova Iorque.
 
Três amigos de classe média precisam arranjar dinheiro para passar o carnaval na Bahia. Com a ajuda de um amigo de classe alta acabam por se envolver numa noite de roubo e rapto, entre outras surpresas.

Ódique? é um filme que retrata personagens asquerosas , insuportáveis e de carácter duvidoso, algo não muito longe da realidade carioca, num ambiente de drama crime e comédia.
Começa por nos apresentar as personagens do elenco central ao som de uma música muito irónica, com uma linguagem cheia de gíria e filmagem frenética para nos habituar ao chão que vamos pisar ao longo da história, e ir então ao ponto central do argumento, como arranjar dinheiro para o carnaval?.

No decorrer do filme somos confrontados com momentos fortes e de tensão, como outras vezes somos deparados com situações divertidas, irónicas, hilariantes ou mesmo despropositadas (no bom sentido), o que torna o filme completamente instável e desconcertante.
 
 O elenco central do filme é de se destacar, principalmente pelo comportamento de animal que têm não só uns com os outros, mas também pela maneira como se referem, tratam e comportam com o mundo exterior, fazendo um retrato do malandro carioca cujo lema é “se dar bem” a qualquer custo e o resto que se lixe, esquecendo a palavra limite, algo que contrasta bastante com a realidade do Rio de Janeiro.

No final temos a chave, o que ainda contrasta mais a falta de carácter destes malandros.
 

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